Quando em 1º de setembro de 1939, Adolf Hitler invadiu a Polônia, tinha início também uma das mais tristes experiências humanas de todos os tempos: O Holocausto, extermínio sistemático dos judeus. Nesse período, viviam na Polônia mais de 3 milhões de judeus, aproximadamente 10% da população. Após a invasão, os nazistas confinaram essas pessoas nos chamados “guetos” (bairros de grandes cidades, cercados e policiados).
Entre 1939 e 1941 13 guetos e 42 áreas de confinamento foram criados na Polônia. O “gueto de Varsóvia” era o maior deles, constituído por quase meio milhão de pessoas. Ali os judeus eram obrigados a usar um distintivo especial de identificação e submetidos a trabalhos forçados, recebiam alimentação precária, e não recebiam condições mínimas de higiene, muito menos saúde, sendo alvos constante de agressão dos soldados.
No dia 20 de janeiro de 1942, o departamento de Segurança Alemão decidiu exterminar em massa os judeus, que seriam levados para os campos de concentração, em seguida executados em câmaras de gás, essa política deu-se o nome de “Solução Final.” Ao todo foram construídos seis campos de extermínio na Polônia, dentre eles o campo de Auschwits e Majdanek, onde alem de sofrerem os maus tratos, os prisioneiros eram também usados como Mão-de-obra escrava nas indústrias alemãs. Outros ainda foram usados como cobaias humanas para pesquisas cientificas, esses experimentos causavam diversos efeitos colaterais, levando muitos à morte. Quando o exército soviético libertou os campos de concentração, foram encontrados apenas 500 mil sobreviventes e milhões de cadáveres.
Vale ressaltar que as idéias de Hitler nasceram dentro de um contexto propício e que aparentemente ofereciam esperança de dias melhores para uma Alemanha destruída pela Primeira Guerra Mundial. Não nasceram com cara de morte, mas com cara de vida e esperança. No entanto, a intolerância as diferenças em geral, o levou a cometer tamanhas atrocidades. Portanto, a questão maior é decidirmos em que lado queremos estar: entre os intolerantes ou entre os “intolerados”. Se não formos capazes de saber lhe dar com as diferenças já nos definimos em que lado estamos e aí os holocaustos continuam...
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