Após a Inglaterra mostrar ao mundo a Revolução industrial, percebeu que a escravidão vinha a se tornar um prejuízo para seus lucros capitalistas, até porque os escravos não podiam comprar produtos ingleses, ou seja, os escravos não eram também consumidores. Foi então que a Inglaterra, agora industrial, resolveu abolir a escravidão, tanto dentro dos seus limites territoriais como nos países escravocratas. O primeiro ataque radical imposto pelo Parlamento inglês, foi a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.
A redução do tráfico negreiro, principalmente brasileiro, foi drástica, mesmo assim a escravidão persistia no país. Em 1850 o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiroz, que acabou com o tráfico negreiro. A partir daí a abolição já era inevitável, mas sendo adiada ao máximo. Criando-se assim várias novas leis. Em 28 de Setembro de 1871, era aprovada a Lei do Ventre Livre, a qual dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários, que considerava livre todos os escravos com mais de 60 anos de idade.
Finalmente, em 13 de Maio de 1888, foi promulgada a Lei Áurea pela Princesa Isabel. Dando-se assim a abolição concreta da escravidão no Brasil.
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