quinta-feira, 16 de junho de 2011

Destino Manifesto: A nova fase


A expressão ”Destino Manifesto” foi usada pela primeira vez por volta de 1840 em um artigo publicado pelo jornalista John L. O’Sullivan. De acordo com esse pensamento, o EUA era uma nação predestinada por Deus a comandar o mundo, eles haviam recebido a missão divina de ser a maior potência mundial e para isso precisou inicialmente conquistar novas terras, dando início ao processo de expansão territorial.
Como um dos métodos usados para a expansão do território, o Destino Manifesto deu início a “marcha para Oeste”, divulgada pela imprensa e pelo governo da época que motivava as pessoas a migrarem em direção ao Oeste. A doutrina do Destino Manifesto dava aos EUA o papel de imperador do mundo e com a conclusão da expansão territorial, o país passou a fazer uma série de intervenções nos diversos países que eram contra ao seu imperialismo, como o que aconteceu em Nicarágua, onde os militares americanos ocuparam o país durante 26 anos.
Além disso, durante a Guerra Fria, os EUA financiaram diversas ditaduras, inclusive no Brasil a fim de conter a expansão do socialismo. Essas intervenções em outros países são justificadas pelas mesmas ideologias que justificavam sua expansão territorial no passado. Até hoje o país continua com sua política intervencionista, a única coisa que muda são os motivos. O Ataque as Torres Gêmeas, por exemplo, ocorrido em 2001, não passava de um pretexto para movimentar cada vez mais a economia armamentista americana. Outro bom exemplo foi a invasão do território iraquiano alegando que o líder Sadam Husseim estaria produzindo armas de destruição em massa em seu país, o que não passava de um pretexto para se apropriar das reservas de petróleo do Iraque, já que os EUA estava passando por uma crise econômica. Sem falar que para isso eles estavam muito bem armados, o que movimentaria mais uma vez a indústria bélica. Ou seja, o verdadeiro motivo era econômico.
Desta forma, pode-se perceber a nova fase do Destino Manifesto, onde agora ao invés de domínio territorial, a meta é o domínio econômico, o que fez do país a maior potência econômica do mundo.

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